RELATOS DE VIAGEM À RIVIERA FRANCESA

Festa no 507




No quarto numero 507 da Poiclinica Santa Maria, em Nice, teve festa esta manhã. Fomos (Gisa, Ana Laura e eu), conhecer a Luisa, minha primeira neta.
Encontramos Luisa com a mãe, Isadora, felizes da vida e impacientes com a nossa demora.

Bem, dizer que a Luisa é a criança mais linda do mundo não é necessario, é so ver as fotos.

Foi uma noite meio de entresono. Acordei varias vezes achando que ja estava na hora de encontrar a Luisa. Uma expectativa boa que ha muito não sentia.
A guriazinha chegou poderosa com 4,3 kg. Nasceu na mesma data (15/02) de Galileu Galilei e do filho do amigo Carmelo Cañas.

Todo o mundo passa bem, inclusive eu.
Bem, por enquanto é isso. Vou voltar à Policlinica, aqui ao lado, pois parece que ouvi um chorinho de nenem, em frances.
Au revoir

Martha Mansinho deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Festa no 507":
PARABENS Canga e Cia Ltda !!! A Luisa é LINDISSIMA!!! Boa sorte! Felicidades!!
Tenho um filho de Aquario, ele é show!!
Cheguei hoje depois de 5 dias sem computador, soube agorinha da chegada da Luisa no dia 15! BRAVO!! Cuidado com o coração vovó!
Bjos, martha mansinho

Gilberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Festa no 507": Parabéns Canga bela menina. è muito bom ser avô passei pela experiência seis meses atrás quando nasceu o Caetano. Um abraço
Gilberto Gonçalves

Cesarlaus deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A Luisa nasceu. Sou avô!": Parabéns vovô amigo. Muita alegrias e muitas felicidades para esta sua linda menininha. Pra mamãe e pro papai também.
Mas não esqueça de voltar. As eleições estão chegando e precisamos de ti por aqui.
Abs

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A Luisa nasceu. Sou avô!


A minha neta Luisa nasceu hoje, dia 15 de fevereiro de 2010, na Policlínica Santa Maria em Nice, Côte D'Azur. Nasceu em plena segunda feira de carnaval. Aquariana. Franco Brasileira.
Luisa finalmente deu o ar da sua graça. Veio com 4,3 kg, às 19:30h (16:30 Br).

Mãe e filha passam bem.

Nosso primeiro encontro será amanhã de manhã. Já me sinto avô. Estamos comemorando com um bom vinho.
Au revoir !

Paulao deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A Luisa nasceu. Sou avô!":MÔ Novo Pombo
SALVE SALVE SALVE
Bem-vinda com as bençãos divinas.
Paulão et catrefa

Grande Canga,
parabens..
por acaso é o mesmo dia em que nasceu meu filho: 15 de fevereiro. Hoje comemoramos os 5 anos dele.
Aproveite a nova fase...
Grande abraço..
Cañas

Luiz C. Schneider deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A Luisa nasceu. Sou avô!":
Parabéns, Canga. Muita saúde para a Luísa.
"Mãe e filha passam bem", ótimo. Mas qual o quadro de saúde do vovô?
Abraços
Schneider

Nei Duclós deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A Luisa nasceu. Sou avô!": Viva o nascimento, viva a neném, viva a mãe, pai, avô et alli: todos renascem juntos com a criança. Vô Canga: vê se não toma todos os vinhos e traz alguns para a gente provar. Abs. e parabéns!

blogdogiba deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A Luisa nasceu. Sou avô!":
Parabéns gaudaério. Que sejas muito feliz nesta nova etapa da tua vida. Felicidades a todos por aí.
Abraço do Giba

Olse Jr. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "A Luisa nasceu. Sou avô!":
Sérgio, camarada, salve!
Estamos solidários... Se é que se pode compartilhar de tal emoção...
Saúde e felicidades a todos...
O carinho do poeta!
Olsen Jr.

Vô Canga
Parabéns
saude pra todos
Mosquito

Parabéns meu caro! Vida longa para Luiza. Forte abraço
Nei Silva.


Nice e Florianópolis

Nestes dias que tenho andado por Nice observo prédios, pessoas, comportamentos, me interesso pela história da cidade e percebo algumas semelhanças com Florianópolis.
Guardadas algumas proporções de idade, tamanho, cultura, origem de colonização e estilos arquitetônicos as duas cidades são litorâneas, se assemelham geograficamente, tiveram seu desenvolvimento, de certa forma, ligado aos seus portos e têm vocação turística.


Coloco lado a lado fotos de Nice e Florianópolis onde podemos observar que também temos um acervo histórico importante das nosssas origens e do nosso patrimônio cultural.
A diferença está em como este patrimônio foi tratado e de que forma é divulgado para seus habitantes no sentido de formar pessoas com conhecimento da sua própria história. Enfim, com cultura.Outra coisa que percebo é a relação de Nice com o mar, com a sua maravilhosa orla. Florianópolis, a medida que foi crescendo e se "modernizando" se manteve cada vez mais virada de costas para o mar. Os aterros, tanto da baia norte como da baia sul, tiveram como único obejetivo facilitar o trânsito de automóveis, legalizar e valorizar terrenos de elites incultas.
Quando penso no aterro da baia sul, com projeto urbanístico de Burle Max, hoje totalmente descaracterizado, e comparo com a orla de Nice percebo o quanto nossos administradores foram tacanhos e mercantilistas.É um desclabro Florianópolis desprezar um espaço daquele tamanho, contruido para afastar o mar da cidade e transformado em estacionamento de carros, barracas de vendedores de contrabando e de produtos pirateados, um centro de conveções gigantesco construido ilegalmente sem nenhuma preocupação com o paisagismo e estilo arquittetônico da cidade e finalmente a latrina da cidade. Uma Merda!
A destruição do Miramar com a chegada do aterro sul foi outro crime com o patrimônio da cidade. A tentativa de preservar a sua memória com marcos de concreto enfileirados em um espaço nobre do centro de Florianópolis é de uma pobreza tal que beira o ridículo. A aridez em que o espaço foi transformado, sem uma árvore, deve ter sido fruto do delírio de um desenhador que dormiu arquiteto e acordou artista. Pobreza!


Nice, Nizza, Nissa, Nicaea

Ao contrário de Florinópolis, os dministradores de Nice, já no final do século 19, tinham as atividades da cidade essencialmente voltadas para o turismo. Mas não da forma como se faz em Florianópolis, um turismo pedrador, descaracterizador, ignorando a cultura e a história da cidade.

Para revitalizar Nice e suas tividades os administradores investiram toda as suas energias no domínio cultural. As Universidades de Valrose e Trotabas Carlone atraem uma grande população de estudantes a cada ano. Uma quantidade igualmente grande de museus ricamente dotado contribui para o renascimento da cidade.
Museus de Nice: Arte Massena e Museu Histórico, Museu de Arte Modern
a, o Anatole Jakovsky Internacional de Arte, o Museu Franciscano de Cimez, o Musée des Beaux-Art, o Museu Matisse, o Villa Arson e o Musée des Arts Asiatiques. Não se deve esquecer que Nice é também o lar de muitos artistas contemporâneos, como César, Yves Klein, Arman e Nikki de Saint-Phalle e Matisse.

Desde 1989, a cidade investiu ns suas atividades teatrais. O Centro Nacional de Artes Dramáticas da Côte d'Azur, ou ainda o Teatro Nacional de Nice, oferece programação da melhor qualidade artística.
Mas a principal atividade da cidade é sua indústria de turismo. Nice também teve seus pecados e foi desfigurada em muitas áreas por comerciantes com a conivência de dministradores sem noção da importância do seu patrimônio arquitetônico.
Com temperatura média acima dos 10 ° C durante todo o ano, o seu carnaval, a gastronomia e o patrimônio arquitetônico, Nice é um lugar onde as pessoas vivem e desfrutam a vida com alegria segurança.
A cidade possui dois importantes centros históricos: o morro Cimiez, onde os vestígios da ocupação romana ainda pode ser visto e a velha Nice. Le Vieux Nice é seu centro histórico com todos os prédios preservados. Uma maravilha.

A cidade, com a primeira guerra mundial, perde um pouco do seu encanto. Com a ocupaçaõ alemã, na segunda guerra, Nice foi totalmente desfigurada mas retornou com o mesmo espírito de resgatar sus origens e compreender importância de preservar a sua história.

Aqui, em Nice, foram necessárias duas guerras para destruir a cidade. Em Florianópolis bastaram alguns administradores inescrupulosos com a cabeça voltada somente para os negócios e o mercantilismo. Uma lástima!


L.C. deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Nice e Florianópolis": Florianopolis é a cidade que poderia ter ter sido mas não foi, como diria algum poeta. E cada vez é menos. Será que Nice tem monstrengos cabeça de porco à beira-mar e gabarito das construçoes são maiores que seis andares?


domingo, 14 de fevereiro de 2010

Lula: O cara do Le Monde

Quando chegamos na Policlinica Santa Maria hoje me deparei com duas revistas Le Monde Magazine. Uma com Michelle Obama na capa e a outra, de 25 de dezembro, com Lula.

Chamada: Lula: Homme de L'anneé.

Que o nosso presidente havia sido escolhido o homem do ano pela revista francesa eu sabia. Não tinha me dado o trabalho de ler matéria sobre o assunto. Saber já me bastava.

Minha filha entrou para fazer exames e fiquei na sala de espera.
Aí me dediquei à materia, na fonte.
É uma baita babação. Tem um trecho assim:

O Le Monde, que renova o compromisso de escolher uma personalidade no próximo ano, escolheu o presidente Lula baseado em sua trajetória de vida e política. "Pensamos que, por sua trajetória desde que era um sindicalista até chegar ao comando de um País tão complexo como o Brasil, pela preocupação com a economia, com a luta contra as desigualdades sociais e defesa do meio ambiente, o prêmio está bem dedicado".
E por aí vai.

Nei Duclós deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Lula: O cara do Le Monde": Canga, parte do Le Monde é propriedade da indústria de armas, o mesmo nicho que vende caças para o governo Lula. O Observatório da Imprensa mostra como o jornal foi cair nessas garras: "A crise é grave e não somente para Libération. A publicidade da imprensa diária francesa caiu 45% nos últimos cinco anos e o principal responsável por essa queda brutal foi a imprensa diária gratuita, representada por dois títulos que chegaram à França em 2002: 20 Minutes e Metro.

No país de Voltaire, a imprensa se beneficia de um sistema de subvenções públicas que representaram 800 milhões de euros de 2001 a 2006. Mas, segundo o relatório do senador Paul Loridant, os recursos não foram suficientes para estancar a perda de leitores nem a diminuição do número de títulos e a concentração do setor, dominado por dois grupos da indústria de armas: Dassault no Figaro e Lagardère, no Paris-Match e parte do Le Monde, entre outros". (http://bit.ly/6s8udg)

Yuri deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Lula: O cara do Le Monde":
Este tipo de promoção pessoal desconhece fronteiras. Vide a reportagem da Veja sobre o governador José R. Arruda (DF / ex-DEM). A contrapartida foi R$ 500 mil em assinaturas da revista, oficializadas no mesmo dia da chegada das mesmas às bancas.
Yuri.

Coincidências

Quando estava em uma lan house ao lado do Hospital Lenval, há pouco, tive dificuldades com o teclado e pedi ajuda ao funcionário da casa. Não tinha jeito do cara entender o meu francês. Limitado o cara!
Ao meu lado, um outro falou português e tirou a minha dúvida. Agradeci e perguntei de onde era. Usava uma camiseta da seleção brasileira e disse que nasceu em Goiás mas que foi criado em Minas. Logo me perguntou:

- Também estás na batalha aqui?

Respondi que não. Que viera a Nice apenas para ser avô. Nos depedimos e fomos cada um para o seu lado.
Voltei ao hospital onde minha filha está esperando a Luisa e falei que havia encontrado um brasileiro na lan house, o primeiro que encontro em Nice. Minha filha perguntou de onde ele era. Quando fiz a descrição da figura e falei o seu nome ela disse que ele era o marido da Charlene, a sua manicure. Nice tem 400 mil habitantes.
Mundo pequeno esse!

Les Paul deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Coincidências": Meu querido Canga, chora as lagrimas merecidas de ser avô, pai sem responsa, sem preocupações. Estou chegando depois de quase 20 dias por aí tbém (EUA e Mexico). Não acessei emails, a web, não soube nada das vilanias dos safados que nos engabelam e sobrevivi. Mas a primeir acoisa que ouvi de meu pai quando liguei de Manaus: Arruda foi preso. Temos esperança. Como cético que sou perguntei: e o resto? Ele disse. Calma meu filho, isso é pra teus netos. Um beijo nesse c0oração generoso e as bençãos de Santa Maria. Agnóstico é phlóda, dá sempre um jeito de dizer. Não acredito NELE, juro por Deus. Emocionados cumprimentos de Les Paul e Famiglia

Quase avô

Queridos leitores,
vim a Nice para estar junto da minha filha no nascimento da minha neta Luisa.
Desde que cheguei a Luisa que andava dando sinais de querer nascer se aquietou. O tempo ja estava no limite. Pois foi so chegarmos e a guria se acalmou, permitindo com isso que aproveitassemos passeando por toda a Riviera Francesa.
Mas com prazo de validade na estica, o medico marcou internamento para domingo e ver o que se faria. Cezariana aqui so em caso de urgência com risco para mãe ou filha.
Esta minha neta e muito querida mesmo. Se manteve tranquila durante o domingo, passeamos, almocamos e as 5h viemos para a Policlinica Santa Maria, da Fundação Leval, de Nice.
Pois foi so chegar e comecaram as contracões. Acho que nasce esta noite. Aqui agora são 7:30h e estou tranquilo.
So não consigo achar os acentos neste teclado e nem vou perder tempo procurando pois tenho que voltar correndo ao hospital.
Au revoir

Cesar Laus
deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Quase avô":
Parabéns velho amigo.
Muitas felicidades para a netinha, mamãe, vovô, papai e titia. Parabéns pela chega tão maravilhosa de mais um vida para alegrar nosso mundo.
Abs
Cesarlaus

Ps. como dizem os manezinhos, agora és um avô fresco. hehehe. no bom sentiido, lógico.

Via sacra por Nice

Bem, ontem como havia prometido, saí para dar uma banda na night. Me ocorreu ir ao Le Havane que é aqui perto, cerca de 8 quadras de castelhano (100m). Já estive lá, fiz amizade com o barman, um peruano que se chama Karl, e com os músicos cubanos da banda de salsa. Um deles, de férias pela primeira vez na vida, foi com a família para Florianópolis. Coincidências.
Como era sábado de carnaval imaginei que ficaria aberto até mais tarde.
Me agasalhei, sobretudo, blusa de lã e cachecol. Saí lá pela 1:30h. Devagarito no más. Um noite fria mas estrelada. Boa para perambular.
Encontrei o Le Havane animado. Música alta e pista de dança lotada. Tive que me esquivar entre palmeiras de plástico e sacos de Café du Brésil para pode chegar ao segundo bar, nos fundo, onde Karl atende.
Me recebeu com um sorriso e avisou que Alan (o músico) volta do Brasil dia 22. Pedi um pression (cerveja tirada a pressão) e me instalei no balcão par curtir o ambiente. Quatro músicas e três pression e a festa acabou!
Não tinha refresco. A hora de fechar é às duas com tolerância de 20 minutos. Bares e pub's funcionam 5 horas. Fiquei 'vendido"! Agora que noite começava a engatar...
Saí para a Rue de France e acompanhei o fluxo de pessoas pelo calçadão em direção à Praça Massena, onde acontece o carnaval que já havia acabado. Um grupo de jovens que estava bem animado no Le Havane dava sinal de que não terminaria a noite por ali.
A troupe tinha destino certo: o Pub L'Escalier, que fica na Vieille Ville de Nice ao lado da Ópera da cidade.
Foi uma encrenca para entrar. Primeiro só casais depois frequentadores conhecidos. Eu, sozinho e desconhecido, amarguei uns bons 30 minutos para entrar. Mas valeu a pena esperar. Música latina, gente bonita e, além da pista de dança 5 mesas oficiais de sinuca. Tudo isso em um ambiente de caverna com paredes e arcos de pedra. O melhor: como abrira à meia-noite, só fechava às 5 horas!!!! Teria tempo suficiente de conhecer pessoas e treinar o meu francês.
Foi uma boa noite.
Descobri, ontem, que tem um outro pub ali perto que abre às 5 da manhã e fecha às 10h. Bem...essa já é outra estória.

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