RELATOS DE VIAGEM À RIVIERA FRANCESA

De volta à Florianópolis

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Estou neste momento sobre o Mediterrâneo rumo a Madrid. São 9:50h da manhã. Foi um noite difícil. Sono agitado. Deixar a Luisa, minha neta de oito dias e minha filha não foi fácil. Fiquei impressionado como, em tão pouco tempo, uma criança pode tomar conta da vida de uma casa e das pessoas. Presença constante e demanda total. Cosa max amada!!!

Deixar Nice, depois de 27 dias, também dá uma certa tristeza. Já me sentia um niçoise. Conhecia os funcionários do Cassino e do Inter machet os dois minimercados “perto de casa”. Sem falar nos donos da revistaria onde jogava na Loto e na Euro Milliones. A moça do locutório que, com o nosso contato diário, passou a falar português. De tarde, às vezes, sapecava um sonoro Bom noite!

Afora amizades que fiz na noite e em um snak bar ao lado do hospital onde nasceu Luisa. Aí, aprendi um jogo de dados diferente, o 421. Interessante!

Ainda ontem à noite saímos com chuva, eu e a Gisa, para jantar. Segunda-feira à noite, fora da temporada não se encontra muita coisa aberta. Caminhamos pela chuva até a Promenade des Anglais e não encontramos nada aberto. Entramos em direção à Rue de France e logo entramos em um restaurante italiano. Os italianos são presença constante em Nice. A fronteira com a Itália está apenas à 30 quilômetros, em Menton, cidade do citron (limão).

Pedimos dois pratos de massa com frutos do mar, um bom vinho e ficamos observando, pela janela, o calçadão molhado pela chuva que não dava sinal de querer parar.

Jantamos tranquilamente. Na conversa revivemos os bons dias que passamos pela Cote D’Azur. Os lugares maravilhosos que visitamos com nossas filhas e genro, e o nascimento da nossa primeira neta. Tudo de bom!

Na saída do restaurante me sentia em estado de graça. Caminhamos tranquilamente nos despedindo de Nice sem nos importarmos com a chuva. No caminho de casa ouvimos de longe o ritmo de salsa do La Havane. A casa noturna que mais freqüentei aqui em Nice.

Entrei rapidamente para me despedir dos amigos. Klaus, o peruano, não estava. Me despedi do Guilherme, o barman. Uruguaio de Montevidéo, saiu de trás do balcão para me abraçar.

Bem, hoje acordamos às 5:30h e entre o abrir e fechar de malas fomos nos depedindo “secamente” da filha, da neta e do genro, como se fossemos até a esquina e já voltássemos. Artimanha necessária para não cair na choradeira.

Deixar Nice dá uma certa tristeza. Uma cidade civilizada, moderna, pessoas afáveis enfim, um belo lugar para se morar.

Mas, mesmo triste , sempre que volto para Florianópolis tenho a sensação de que estou retornando ao paraíso!

Au revoir!

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